sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Finds



Numa cena impagável de Downton Abbey, a ainda mais impagável personagem da atriz Maggie Smith - maravilhosa! - pergunta o que é um fim de semana, já que ela, como aristocrata inglesa típica, nunca ouvira falar daquilo.

Como eu sei do que se trata - e tenho certeza que você também -, bora aproveitar o nosso!

Bisou, ;*

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

The book is on the table, John Denver & outras histórias

Todo mundo sabe que o blog tem uma pegada retrô e que eu vivo postando coisas, músicas e pessoas duzantigamente.  Mas isso não quer dizer que eu só ache bom o que já foi e não é mais. Nã, nã, ni, nã, não! Sou moça moderna, antenada e up-to-date (quer dizer, marrômenos, mas bora engolir essa potoca).

Mas hoje não pude deixar de dar um sorrisinho enviesado quando ouvi inesperadamente a musiquinha mais prego do mundo;  essa daqui, ó:

Como a minha irmã também sabia cantar essa chatice, 
gente fazia uma interpretação performática. 
ria pra caramba.

Acontece que essa foi a primeira música que - adolescentemente muito contrariada - aprendi no cursinho de inglês, lá pelos idos de Dom João Charuto - 1978, por aí. Numa aula específica, o professor colocava uma música e a turma acompanhava cantando. Constrangimento define.

Decorei a letra de várias canções desse jeito, mas as únicas que me lembro - não me pergunte o porquê - são a dita cuja aí de cima e uma do Alice Copper (How you gonna see me now). Até hoje - infelizmente no que diz respeito a Sunshine - sei cantar as duas de cor.

E prometo que, pelo menos nas próximas trocentas postagens, falo somente de coisas do século XXI!

Bisou, ;*

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Com poesia é mais gostoso


O Maior Espetáculo da Terra
                          Elisa Lucinda

O pássaro voa sobre o céu aberto,
várias alturas ousadas alçam muitas aves.
Algumas, riscando o mar
brincam de aeroporto e decolam
nas ondas das águas e dos ares.
Mas há asas e voar não é perigo;
É mais que isso,
voar é no corpo do pássaro
uma forma de pensamento.
Poderia citar todos os animais
e seus lugares de existir
e tudo seria admissível
na linha de seu ir e vir.

Mas o homem não.
Sem garantia, se equilibra
no fio do seu pensamento,
sem que tenha asas, voa,
e sem limite da aventura, 
até da natureza caçoa.

Equilibrista,
se apodera dos seus sonhos
e de suas inesperadas iscas
e vai rebolando no bambolê das pistas.
Elabora, passa o mundo em revista,
mas seu conteúdo chora, porque tem medo do risco.
O risco!
Logo o risco, meu Deus,
que é pai de tantas vitórias 
sobre tantos reclames.
Bailarino do arame,
homem que se consome
no erro crasso da mesquinharia,
da mentirosa segurança
de que o mundo é sempre reto
e as coisas, imutáveis, certinhas
e sem alquimias.
Mas diante do susto da mutante verdade,
se equilibra no andaime que construiu 
e que sem sua criativa ousadia, 
jamais existiria.

Trapezista de trapézios inusitados,
nos vemos na mão do destino
como se dele não fossemos também autores.
Senhoras e senhores da jornada
geramos no mundo nossa ninhada
e com ela nosso projeto,
nossa luta,
porém é certo que nos volta com força bruta
o ordinário fato
de não pensarmos no que virá
depois do nosso simples ato.
Poque pertence ao homem a habilidade
de ser sujeito transformador,
de realizar todo dia
o seu show de competência,
engolindo o fogo do orgulho,
se esquivando do atirador de facas,
domando os problemas que rugem,
podando os pelos da Dona Insegurança,
essa mulher barbada.

Mas, respeitável público,
o show não pode parar.
Às vezes dói viver,
às vezes dá preguiça de continuar,
quando nos esquecemos
que somos os construtores
do tal arame onde andamos,
quando nos esquecemos que somos
o motorneiro, o piloto, o barqueiro,
o motorista e o garoto que gira o pião,
que chuta a bola, que mira o gol,
que gira o leme, que conduz o trem,
o diretor e o ator que apresenta este espetáculo.
Poderoso é o homem com seus esclarecimentos
sobre o evento da vida,
poderosa é a vida 
sobre o homem que não a tem esclarecida.

Para o homem basta um dia.
Um dia de coragem.
Um dia de luz.
Uma atitude pode mudar
a qualidade do seu trabalho,
do seu cotidiano
e da sua história.
O seu relógio pode ser o tempo
que não desperdiça glórias,
liberto de auto-piedades,
com faróis que o projetem 
para além das idades,
que o homem arquitete pilares
brindando à realidade vindoura,
que a chuva de aplausos ou vaias
fertilizem novos frutos
seguindo a lógica da lavoura:
o que cresceu?
o que é que eu faço?
o que tenho que molhar sempre?
o que é que eu levo?
o que é que eu passo?
Não disfarço:
O homem é o dono do homem
Deus é cúmplice
no livre arbítrio do picadeiro
desse espaço.

Escolhe o alvo,
o salto e os movimentos
no desprendimento que precisará
para atirar-se nos braços do outro,
na confiança no trapezista ao lado.

Mágico, com surpresas únicas na cartola,
com o suprimento intranferível
de ser original e não simples cópia,
reprodução,
papel carbono de mais um animal,
em um segundo ele muda tudo.
De lenços para pombas,
de pequeno para colossal.

Acrobata,
dono do seu corpo no mundo
Malabarista,
com uma civilização de pratos
nas mãos e nos ares,
esse homem escolhe a fera:
pode levar ética ao circo ou
apodrecer preso,
como um mico, e sem ela.

Contorcionista,
se digladia
entre a angústia,
o medo, 
a depressão,
a paralisia dos quais 
só o seu talento o salvaria 
e o salvará:
Ergue-se então este homem flexível
e não mais adia.
Ao contrário,
se apropria de 
seus reais valores,
suas oportunidades, 
sua criatividade, 
sua alegria.

Aqui está o homem:
ave rara de todos os céus,
soberano sujeito de suas possibilidades,
criança sorridente,
domador de seus passos 
e ao mesmo tempo palhaço
estendendo seus sublimes braços,
tentáculos no universo,
sobre a lona dessa esfera, 
para ser, se quiser,
o maior espetáculo da terra.


Bisou, ;*

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Compro de quem faz

Eu, que adoro um trabalho feito à mão, achei ótimo saber deste movimento, que agrega artesãos de todo o país. 

A proposta tá toda explicadinha aí embaixo:

Absolutamente nada contra trequinhos importados e que tais, mas acho bem legal termos a chance de apoiar nossos compatriotas talentosos. 

Vai lá e divulga, colega!

Bisou, ;*

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Só porque eu quero e mereço

Toda mulher deveria ter o direito de, pelo menos durante um dia na vida, acordar ruiva (natural!) igual a uma irlandesa,

 

...morar num farol no meio do nada,

Lighthouses by jill

... e ter um romance vulcânico com um galã vindo dos anos 40. 


Para entrar no clima - climão! -, veja o filme-delícia-ao-cubo "Depois do Vendaval" (The Quiet Man), com John Wayne e Maureen O'Hara.

Bisou, ;

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Som na caixa - Never can say goodbye

Os figurinos setentosos, a dancinha, o arranjo vocal e até mesmo a qualidade tosca das imagens me fazem ter muito amô por este vídeo:


Saudades do meu sapatinho "cavalo de aço" azul, vermelho e branco... (só que não).

Bisou, ;*

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Rá!

Já imaginou como seria o seu nome se, ao invés de ser filho do seu pai e da sua mãe, você fosse filho da Baby Consuelo e do Pepeu?

Com o maravilhoso Gerador de nomes de filhos da Baby Consuelo descobri que meu nome seria... Maracangalha Chakra.

Vai lá e descobre o seu também!

Bisou, ;*

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tô feliz!

Uma das definições de "começar-a-semana-com-o-pé-direito" é ver a Sala na capa da edição de domingo de O Globo, ler uma matéria super positiva a respeito do querido cafofinho e sentir que você também faz parte deste processo todo. 



Link para a matéria completa aqui

Te encontro na reinauguração!

Bisou, ;*

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