terça-feira, 29 de maio de 2012

Som na caixa - A Foggy Day

Côsmarlinda prá gente ouvir enquanto dá uma espiada na fumacinha que tem coberto o Rio pelas manhãs:



"...But the age of miracles hadn´t passed,
For, suddenly, I saw you there
And through foggy London Rio town
The sun was shining everywhere."
("A Foggy Day", de George & Ira Gershwin)

Bisou, ;*

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sobre o último post

Projeto para o final de semana mega bem sucedido!

Nada foi feito, além do que havia combinado comigo mesma.  E para mim isso é luxo puro.

Mas como o mundo gira e a lusitana roda e cabeça vazia é a oficina do coisa ruim, bora começar mais uma semana toda trabalhada nos 220v (gosto dessa moda não, mas, já que é para fazer, liga o interruptor e faz bem feito, pô!). 

In case of nothing to do, use up all my bandwidth | Kudelka Cartoons
No caso de não ter nada para fazer, quebre o vidro e varra os cacos.

Bisou, ;*

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Tem tela na janela?

Eu tenho medo de bicho.
E, mais do que medo, tenho pavor de bicho que bate asa.
Passarinho, mariposa, barata, galinha, borboleta, pombo, cigarra... para mim é tudo um horror só.
No caso de contatos imediatos, saio do corpo e perco o senso do ridículo. Aliás, perco o senso de qualquer coisa, a não ser em ocasiões especialíssimas.
Por exemplo, o caso de Natal. 

Há alguns anos, nas férias, eu e meu ex (naquela época ele não era nem um pouco ex!) viajamos até o Ceará de carro.  Em Natal, fomos convidados a pernoitar na casa de uns amigos dele, que eu não conhecia.  Quase chegando na tal casa, ainda na estrada, ele veio com um papo "eles são ótimos, mas a casa é muito simples". Isso de cinco em cinco minutos. 
"Muito simples como?", perguntei;
"Simples, só isso"; foi a resposta. 
Como ele me conhecia muito bem e tinha sido testemunha ocular de alguns de meus encontros com animaizinhos, achei que estava preparando meu espírito... e estava mesmo.

As pessoas - surfistas ripongas - eram realmente fofas, nos receberam super bem e a casa era, na verdade, um pouquinho mais do que muito simples. No meio de uma florestazinha, chão de barro, sem forro e com uma fauna que faria a delícia de qualquer entomologista.

E, para meu desespero, não havia a menor chance de nós não pernoitarmos lá.  O carinho deles conosco e o prazer visível de estarem nos recebendo (se prepararam, nos deram a própria cama; quem já esteve no Nordeste sabe do que estou falando...) cortava qualquer possibilidade de irmos para uma pousada. Seria uma grosseria e pegaria muito mal.

Então, meus queridos, contrariando todos os meus instintos, entoando todos mantras, rezando para todos os santos e ligando o autocontrole no volume máximo, vivi o que foi uma das piores noites da minha vida. 

Já na hora do jantar, eu sentada no sofá, dura que nem um cabo de vassoura, não prestando a mínima atenção na conversa, só monitorando a bicharada e tentando disfarçar o meu pavor (acho que também estraguei a noite do ex; ele tenso, esperando o momento do meu piti... isso a noite inteira).

Quando fomos deitar, me enrolei no lençol - corpo e cabeça, sem nenhuma fresta que permitisse a entrada de algum visitante indesejado - e dormi dentro daquele casulo, abafada e sem respirar direito.  E, como se não bastasse, me desenrolando pela manhã, olhei para cima e vi, penduradinho de cabeça para baixo numa das vigas do telhado,  um morcego. Meu exmailove disse que o bicho estava lá desde a véspera, mas que não tinha falado nada porque tinha certeza que eu teria um ataque e iria dormir dentro do carro. Certíssimo o moço...

Depois dessa, me vesti na velocidade cinco da dança do créu, agradeci o carinho pela acolhida e às seis da manhã já estávamos novamente na estrada.

E histórias como estas são muitas, a grande maioria sem fairplay nenhum.  Foram gritos, corridas, micos, tombos, stripteases involuntários e descontrole total. 

Dizem que neurolinguística resolve (duvido...) mas, por enquanto, me contento em ser a rainha das janelas com tela.


Bisou, ;*

quinta-feira, 17 de maio de 2012

De Chanel na Laje*


Ninguém precisa comprar nada na lojinha aí de cima para ser feliz.
Mas que deve ser divertido prá caramba, isso deve.

Bisou, ;*
(*blog incrível; divertido e inteligente.  Pena que acabou, mas felizmente os posts ainda estão todos lá...) 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Parabéns prá mim!


Nasci no dia 16 de maio de 1964.

Então, pelas minhas contas, hoje completo 48 voltas ao redor do sol.
O que, vamos combinar, não é tanto assim... mas também não é pouco. 
Uma mulher de meia idade; imagine só!
No meio da vida. 
No caminho do meio, que os budistas dizem ser o da sabedoria.
O que sei é que me sinto cada vez mais confortável dentro de mim mesma; a cada dia, menos arestas a serem aparadas e mais curvas a serem desfrutadas.
Tá bom demais, meu povo!

Bisou, ;*

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Hendrik Kerstens

Olha só que incrível o trabalho do fotógrafo holandês Hendrik Kerstens, claramente inspirado nos portraits dos mestres holandeses do século XVII:


Bisou, ;*

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Olha o perigeu aí, gente!

Marc Chagall - Le concert, 1957

Gente, amanhã é dia de perigeu! \o/

Para quem não sabe, a tia Wiki ensina que "em astronomia, chama-se superlua ou superlua cheia a ocasião na qual a lua cheia se situa a não mais de 10% do seu ponto mais próximo da Terra no percurso da sua órbita (o perigeu)".  Ou seja, amanhã a lua estará cheia, maior (14%) e mais brilhante (30%).

Então, como não estamos em tempo de desperdícios, muito menos de perigeus, algumas dicas de como usufruir bem do seu:  para quem está acompanhado, luz só a do luar (não vale nem uma velinha), playlist com músicas que falem da lua (existem trocentas) e beijos bem dados (um só já basta e faz milagres, vai por mim...).

Se vc está solito(a) e largadinho(a) da silva, nada impede que você também aproveite. Luz apagada, musiquinha de lua e um pedido do fundo do coração para que você possa compartilhar o próximo perigeu com alguém bem especial.

E, se nada aí em cima tem a ver com você, sem problemas; basta torcer para que não haja nuvens no céu, abrir a janela, olhar para cima e desfrutar de toda a belezura que de vez em quando ganhamos de presente.

Bisou, ;*

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