segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O pior cego...


arte daqui

Se eu não tivesse voltado a morar na cidade já há um ano e, consequentemente, me livrado da Ponte Rio-Niterói (o décimo círculo do inferno, se Dante fosse nosso contemporâneo), Perimetral e arredores, certamente hoje eu seria uma das milhares de pessoas que, presas no engarrafamento, choraram e rangeram os dentes.

Faça a continha comigo: eram trocentas pistas, que não davam vazão ao volume de carros que trafegavam por aqueles arredores; agora, são trocentas menos não sei quantas, mas o número de carros continua o mesmo.  Não precisa ser gênio para saber que o botãozinho VDM seria ligado no volume máximo. 

Senhores administradores da minha cidade: por favor, limpem o que está sujo, garantam a nossa segurança física, cuidem da nossa saúde, providenciem transporte público pontual e digno, eduquem as nossas crianças e mais que tudo, nos respeitem.  Façam o dever de casa e, se sobrar tempo, aí sim, bora inventar moda e gastar dinheiro derrubando viaduto feio. 

Porque até minha avó já sabia e nos ensinou que, antes da devoção, vem a obrigação.

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