terça-feira, 23 de outubro de 2012

Volta às aulas (ou "enquanto houver neurônio, há esperança!")

Surpreendendo até a mim mesma, semana passada resolvi voltar à faculdade. No sábado fiz a prova e hoje sou a mais nova estudante de História do pedaço. Tipo rapidésima.

Quando prestei vestibular pela primeira vez, após uma escolha de carreira sofrida - veja só as dúvidas: Jornalismo, Agronomia, Arqueologia ou Diplomacia - acabei optando por Comunicação Social, embora meu coração tombasse desmaiado por Arqueologia (antes mesmo de Indiana Jones).

Mas aí você é uma garota de 17 anos, influenciável e tolinha, e acaba acreditando que se fizer Arqueologia vai morrer de fome, porque no Brasil, blá, blá, blá, porque o mercado de trabalho, blá, blá, blá...

Então lá fui eu para o curso de Jornalismo - até que era bem bom -, que se transformou em Relações Públicas e que foi abandonado no último período antes da formatura. Orelhinha de burro prá mim, hoje faria diferente, mas na época já trabalhava - muito! - e encarar o turno da noite era demais. Não segurei a onda. 

Tempo passou, vida seguiu, minha carreira foi direcionada para produção cultural e um dia me descubro apaixonada por História da Arte, Restauração e que tais. E aí me perguntei: por que não voltar a ter uma vida acadêmica? Não penso em mudar a área da minha atuação profissional, até porque tenho a felicidade suprema de trabalhar no que - e com quem - gosto.  Mas não quero cometer o mesmo erro de anos atrás, achando que só o que é "prático" é que vale o esforço: se te dá prazer e te deixa feliz, já basta. 

E se você faz com gosto, faz bem feito.  E, se faz bem feito, um mundo de novas e incríveis possibilidades pode surgir a cada passo.

Precisa mais?


Minha cartilha.
Juro que não imaginava pegar esta estradinha novamente...

Bisou, ;*

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